Muitas mulheres sonham com os lábios perfeitos. Pretendem olhar para o espelho e ver na sua boca uns lábios volumosos e com contorno. Para isso, usam batom todos os dias e, como tal, perdem tempo a maquilhar os lábios.
Para simplicar o dia-a-dia das pessoas que valorizam uns lábios bonitos, surgiu a micropigmentação labial, método semi-permanente que permite obter contorno, cor e volume nos lábios de forma natural. Para além disso, permite ainda a correção de imperfeições estéticas e o disfarce de sinais de envelhecimento. Neste sentido, a micropigmentação labial é procurada por pessoas com lábios muito finos, sem cor ou com cicatrizes. A micropigmentação de lábios garante uma boca definida e com o tom desejado, dispensando o uso do batom, tornando-se uma das técnicas estéticas mais populares da atualidade.
Micropigmentação consiste em pigmentar uma região do corpo. No caso da micropigmentação da boca trata-se de pigmentar os lábios.
Os lábios são estruturas móveis que têm uma função protetora e possuem variadas terminações nervosas. São necessários para comer, falar, beijar e são um símbolo que marca a personalidade da face. O formato dos lábios indica muitas das vezes a forma como a pessoa interage com o mundo. Neste sentido, o procedimento da micropigmentação nos lábios é muito delicado e exige profissionalismo na sua execução para todas as pessoas que desejam melhorar os seus lábios.
Antes de iniciar o procedimento de micropigmentação de lábios, é necessário delinear o objetivo pretendido. Para isso é fundamental perceber qual efeito desejado, podendo ser um efeito de lábios pintados, efeito volumoso e definido, efeito degradê de dentro para fora ou então para revitalizar, disfarçando cicatrizes ou retardando sinais de envelhecimento. Depois de decidido o objetivo, procede-se à escolha do pigmento para o contorno da boca e para o interior dos lábios. Esta escolha é feita com base no tom de lábios da pessoa e também no seu fototipo de pele de forma a que o resultado final seja o pretendido pelo cliente.
Ao contrário das tatuagens, a micropigmentação é realizada numa camada mais superficial da pele e por isso este procedimento é semi-permanente.
Para melhor compreender este processo, há que falar no termo fagocitose. A fagocitose é o processo através do qual o pigmento deixa de estar espalhado e passa a ser parte integrante das células da pele. Quando o pigmento é aplicado, o organismo reconhece o mesmo como um corpo estranho e as células de defesa incorporam o pigmento e tentam eliminar este corpo estranho. Parte dele pode ser eliminado, e outra parte é fixado na pele. Daí ser natural que, numa primeira instância, os clientes refiram que perderam alguma cor no procedimento, mas, passado alguns dias a cor reaparece, ainda mais bonita e natural. Este processo de regeneração celular dura cerca de quarenta dias e no final deste período é espectável que seja necessário o retoque para ajuste da cor e do design dos seus lábios.
Com o passar o tempo, o organismo tende a eliminar o pigmento. Dependendo da pele da pessoa e dos cuidados que teve após o procedimento, a micropigmentação labial pode durar aproximadamente três anos.
O aparelho utilizado para micropigmentar os lábios é o dermógrafo e este possui uma fina agulha que insere o pigmento na pele. Pode surgir algum desconforto durante o procedimento, no entanto, é aplicado um anestésico tópico que pode ser utilizado antes do procedimento e, caso necessário, durante o procedimento, de forma a tornar o procedimento o menos desconfortável possível.
As irmãs Kardashian, Cindi Crawford, Mónica Bellucci entre outras famosas já optaram pela técnica de micropigmentação na boca, garantindo os lábios desejados, sem terem de recorrer ao uso do batom. O fato de ser um procedimento duradouro, praticamente indolor e que permite garantir um resultado ideal e natural, tem feito com que cada mais famosas tenham optado pelo processo.
Alguns estudos referem que a micropigmentação labial não está inidicada para mulheres grávidas, mulheres a amamentar, pessoas em tratamento para o cancro, portadores de anemia, hemofilia, diabetes, hepatite e lúpus. No entando, cada caso deve ser avaliado.
05 Dezembro 2019